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O Brasil no Littré

  • 03/04/2023
  • Sobre o hotel

O Brasil no Littré

 

Introdução:

Os novos “embaixadores” brasileiros do Le Littré, Adriana Reis e Paulo Panayotis, se juntaram a nós em Paris para uma escapada turística antes de voar para Londres.

Estes jornalistas, que vieram conhecer o diretor do hotel Littré, são os fundadores do portal brasileiro de turismo jornalístico “O que Vi Pelo Mundo”.

 

Adriana Reis, jornalista, editora-chefe e co-criadora do portal, estudou em Bordeaux em 1994. Ela trabalhou anteriormente como correspondente internacional da TV Record, assim como repórter, produtora, editora e coordenadora internacional.

 

Paulo Panayotis, de origem grega, nasceu no Brasil e é o fundador do “O que vi pelo mundo”. Como jornalista, repórter e coordenador internacional, ele usa sua experiência para oferecer ao público brasileiro, ansioso para viajar, conselhos jornalísticos e conteúdo sobre os diferentes hotéis, restaurantes, museus, com ênfase no aspecto cultural de um país.

 

Em busca de dicas valiosas, bons endereços e recomendações, Adriana e Paulo foram muito frequentemente solicitados por entusiastas de viagem. Eles decidiram colocar à disposição da população brasileira com alto poder aquisitivo seus preciosos endereços recolhidos em todo o mundo. Um negócio apaixonado se desenvolveu, impulsionado por suas aspirações de viajar e por suas experiências profissionais gratificantes.

 

O que os brasileiros gostam no parisiense Hotel Le Littré

 

Quartos grandes, espaçosos e iluminados são sinônimos de conforto para os brasileiros. Culturalmente, eles têm a disposição de se vestir para qualquer ocasião, razão pela qual chegam a Paris com bagagem volumosa. Os quartos com camarins do Hotel Le Littré são, portanto, perfeitos para este tipo de clientela.

 

A localização, entre Saint Germain des Prés e Montparnasse, é ideal. A margem esquerda é de fato o lado preferido dos brasileiros.

 

O português é a língua oficial do Brasil, o inglês e o francês muitas vezes não são falados pelos brasileiros. Assim, um serviço de concierge com a capacidade de falar português é altamente valorizado.

 

No Hotel Le Littré, os turistas brasileiros são o núcleo de nossa clientela internacional, com os quais construímos relações. Nosso serviço de concierge multilíngue está atento às suas necessidades. Interagir com nossos concierges é essencial; os brasileiros apreciam a proximidade.

 

Entrevistar jornalistas brasileiros no coração de um hotel parisiense

 

Após uma entrevista sobre a história do hotel, seu retorno após a crise da COVID-19 e as mudanças a serem enfrentadas no setor hoteleiro, chegou a vez dos jornalistas do Globetrotting responderem às nossas perguntas.

 

Como você definiria os brasileiros e o que você pode nos dizer sobre o Brasil?

 

No Brasil, existem grandes diferenças dentro do país em termos de clima, cultura e etnia. No verão, o Norte do Brasil pode chegar a quase 35°, enquanto o Sul fica em torno de 0°. Do ponto de vista étnico, os brasileiros que vivem no Norte possuem origem indígena, enquanto os do Sul, próximos à Argentina e ao Uruguai, comumente são descendentes de italianos e europeus em geral. Testemunhamos no país uma nação brasileira cosmopolita.

 

O Eldorado brasileiro é sem dúvida Paris, a cidade do amor e do romance, que continua a fazer muitos turistas sonharem todos os anos, inclusive reservam sua estadia a crédito para admirar a sublime Dama de Ferro dos quartos do Hotel Littré. De fato, a maioria dos brasileiros tem um baixo padrão de vida, não lhes permitindo viajar, portanto viajar é considerado um luxo.

 

Muito caloroso, eles são um povo que gosta de receber os outros e mostrar-lhes sua cultura e seus lugares turísticos. O contato físico é onipresente, os gestos de afeto são o costume ao conhecer pessoas. Há uma forte proximidade, que se espalha facilmente.

 

O que você aprecia em Paris?

 

O hotel Littré, claro, e sua excelente relação custo-benefício. Nós apreciamos particularmente a variedade do café da manhã!

Nós gostamos de tudo. Paris é uma bela cidade, sempre em movimento, com muitas coisas novas para descobrir. Para nós, todos os vôos são para Paris.

 

Conte-nos uma anedota profissional?

 

Quando éramos correspondentes em Londres, fomos de férias para a Grécia, para Santorini. Foi onde ouvimos falar da morte de Lady Diana na televisão. Reunimos nossas coisas e partimos o mais rápido possível para cobrir este dramático acontecimento.

 

Tivemos a oportunidade de acessar lugares privilegiados e conhecer pessoas privilegiadas, como a Rainha da Inglaterra, a Princesa Diana, o Presidente Nelson Mandela. Conhecemos 40 e 70 países ao redor do mundo, respectivamente.

 

O que você mais gosta em seu trabalho?

 

“Liberdade”, diz-nos Paulo. “É a possibilidade de fazer o que eu quero todos os dias, de explorar e conhecer pessoas”. Para mim, o contato olho a olho é e continua sendo insubstituível.

Como jornalista, é muito importante encontrar pessoas frente a frente para formar uma opinião e analisar sua comunicação verbal e não verbal. Isso nos permite ver em quem podemos confiar.

 

“Estamos constantemente em busca de conhecimento, um jornalista nunca para de aprender. Eu gosto da diversidade de lugares, histórias e encontros.

O que eu quero saber sobre o Le Littré é o que está por trás de suas paredes”. Se os muros têm ouvidos, então escuto atentamente as histórias que a instituição guarda”.

 

O que a viagem traz para você de um ponto de vista pessoal?

 

Há um ditado que diz: “Viajar é a única coisa que você compra que o torna mais rico“. Nossos amigos no Brasil que não viajam nos dizem que somos muito ricos culturalmente. De fato, nosso trabalho nos permite ter acesso a uma grande diversidade de culturas, de pessoas, aprendemos muito com os outros, evoluímos.

 

“Se você quer ser feliz, viaje com duas malas: uma para dar e outra para receber.” Goethe

 

Quais são seus planos futuros?

 

Amanhã continuamos nosso programa turístico em Londres, antes de voltarmos a Paris para retornar ao Brasil. Estar em casa também é bom depois de uma longa viagem. Continuaremos nosso projeto na Borgonha, que foi iniciado antes do Covid, mas que não pôde ser realizado. Gostaríamos de montar um projeto com o Littré para o período dos Jogos Olímpicos.

 

Conclusão:

Hoje, o setor hoteleiro está mais do que nunca confrontado com questões econômicas. O desafio para o Hotel Le Littré e  outros hotéis da capital e do mundo é manter o aspecto humano no centro de suas preocupações.

 

De fato, “O que faz a diferença entre dois hotéis 5 estrelas não é a qualidade da infraestrutura dos quartos e das áreas comuns, mas as pessoas por trás desta infraestrutura. São as pessoas que tornam este atendimento ao cliente tão personalizado e caloroso, assim como a cultura brasileira”. Paulo Panayotis.